Família se reúne para receber Dom Francisco e continuar a montagem do
Presépio
Texto - Renata Orsato
Fotos - Renata Orsato e João Paulo Oliveira
O dia 17 de dezembro foi o 3º
Domingo do Advento, conhecido por “Domingo da Alegria”, pois por meio das
palavras de João Batista, traz o testemunho da luz que virá com o nascimento do
Salvador para iluminar os caminhos da humanidade.
E foi com muita alegria que o
Santuário Tabor Magnificat recebeu Dom Francisco Cota de Oliveira, bispo auxiliar
da Arquidiocese de Curitiba, que presidiu a celebração e depois participou de
confraternização com a família de Schoenstatt. A Missa, organizada pelo Grupo
Missionário Magnificat e os ramos do Movimento, ocorreu em um dia ensolarado e repleto da presença de
fiéis.
Os presentes se uniram para mais
uma parte da montagem comunitária do Presépio, desta vez as bolinhas da árvore
de Natal foram adicionadas. Também uma família acendeu a terceira vela da Coroa do Advento. Durante a homilia, Dom Francisco traduziu o clima
vivenciado na Capela: “a vontade de Deus a nosso respeito é que como cristãos,
discípulos de Cristo, estejamos sempre alegres e demos graças à Deus em todas
as circunstâncias, em especial neste período que nos aproxima da festividade do
Natal”.
Aproveitando a temática do tempo
do Advento, o bispo auxiliar destacou a oportunidade de transformação interior
que é concedida na vivência destes dias. “Durante o Natal, somos chamados a
fazer um caminho espiritual interior. É tempo de conversão. Conversão é viver à
luz do Evangelho, viver seus valores, colocar verdadeiramente Cristo na nossa
vida, não havendo espaço para contradição. A Eucaristia deve ter uma continuidade
renovadora e transformadora na nossa vida. Para que haja uma transformação em
nós, pela graça de Deus, somos chamados a ser assíduos na oração”, disse.
O papel atual da Igreja
Outro tema abordado foi a justiça
social, muito em evidência no presente Ano do Laicato, visto que os leigos são
chamados a ‘sair da zona de conforto’ e entrar em contato com os mais
necessitados.
“O Messias veio para instaurar
uma ordem mais justa para todos, do amor, da solidariedade, da paz. Essa ordem
é confiada a nós, à nossa Igreja discípula e missionária, que vive segundo o
Evangelho e se esforça para transformar o mundo. Não podemos abrir mão disso. O
papel da Igreja é, como João Batista fez, preparar o coração das pessoas para o
encontro com Jesus”, explicou Dom Francisco.