terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Domingo de Alegria no Santuário Tabor Magnificat


Família se reúne para receber Dom Francisco e continuar a montagem do Presépio


Texto - Renata Orsato
Fotos - Renata Orsato e João Paulo Oliveira

O dia 17 de dezembro foi o 3º Domingo do Advento, conhecido por “Domingo da Alegria”, pois por meio das palavras de João Batista, traz o testemunho da luz que virá com o nascimento do Salvador para iluminar os caminhos da humanidade.

E foi com muita alegria que o Santuário Tabor Magnificat recebeu Dom Francisco Cota de Oliveira, bispo auxiliar da Arquidiocese de Curitiba, que presidiu a celebração e depois participou de confraternização com a família de Schoenstatt. A Missa, organizada pelo Grupo Missionário Magnificat e os ramos do Movimento, ocorreu em um dia ensolarado e repleto da presença de fiéis.

Os presentes se uniram para mais uma parte da montagem comunitária do Presépio, desta vez as bolinhas da árvore de Natal foram adicionadas. Também uma família acendeu a terceira vela da Coroa do Advento. Durante a homilia, Dom Francisco traduziu o clima vivenciado na Capela: “a vontade de Deus a nosso respeito é que como cristãos, discípulos de Cristo, estejamos sempre alegres e demos graças à Deus em todas as circunstâncias, em especial neste período que nos aproxima da festividade do Natal”.

Aproveitando a temática do tempo do Advento, o bispo auxiliar destacou a oportunidade de transformação interior que é concedida na vivência destes dias. “Durante o Natal, somos chamados a fazer um caminho espiritual interior. É tempo de conversão. Conversão é viver à luz do Evangelho, viver seus valores, colocar verdadeiramente Cristo na nossa vida, não havendo espaço para contradição. A Eucaristia deve ter uma continuidade renovadora e transformadora na nossa vida. Para que haja uma transformação em nós, pela graça de Deus, somos chamados a ser assíduos na oração”, disse.

O papel atual da Igreja

Outro tema abordado foi a justiça social, muito em evidência no presente Ano do Laicato, visto que os leigos são chamados a ‘sair da zona de conforto’ e entrar em contato com os mais necessitados.


“O Messias veio para instaurar uma ordem mais justa para todos, do amor, da solidariedade, da paz. Essa ordem é confiada a nós, à nossa Igreja discípula e missionária, que vive segundo o Evangelho e se esforça para transformar o mundo. Não podemos abrir mão disso. O papel da Igreja é, como João Batista fez, preparar o coração das pessoas para o encontro com Jesus”, explicou Dom Francisco.