sábado, 8 de setembro de 2018

Preparação ao Jubileu Pe. JK - Ordenação Sacerdotal e 1ª Santa Missa

Arte e Texto - Equipe de Comunicadores do Movimento Apostólico de Schoenstatt


O dia da ordenação sacerdotal do Padre Kentenich
Toda a vida do Pai e Fundador de Schoenstatt, desde sua infância, é um preparar para a missão que Deus sonhou para sua história. Na oração escrita ainda como criança, encontra-se o anseio do Pe. Kentenich de se colocar em saída: “[…] dá-me almas, e tudo o mais toma para ti”.
Aos 12 anos, no dia da Primeira Comunhão, Pe. Kentenich revela à sua mãe que deseja ser sacerdote. Pela situação da época, Catarina Kentenich não vê nenhuma possibilidade disso acontecer. Contudo, o menino não desiste. Um poema – o primeiro testemunho autobiográfico que a Família de Schoenstatt possui – reflete a luta interior do Fundador para seguir sua vocação: “Ó Senhor, a ti me encomendo agora! Guia a disposição de minha mãe, que eu não quero afligir, para que ela me deixe um sacerdote vir a ser. Deixa-me antes morrer, do que não seguir teu chamado e escolher a vocação para a qual, ó Senhor, tu me criaste. Eu ouço como tu, ó Deus, me chamas”.
O anseio do menino de seguir o chamado de Deus é maior que os empecilhos da época. Aos 14 anos ele ingressa no Seminário Menor dos Palotinos, e escreve, como justificativa, no pedido de admissão: “Gostaria de trabalhar pela conversão dos pagãos”. A intenção do Fundador de Schoenstatt, desde sempre, é tornar-se missionário, o que ele concretiza na fundação de sua Obra.
Finalmente, no dia 08 de Julho de 1910 o Padre José Kentenich recebia na Casa Missionária de Limburgo das mãos de Dom Henrique Vieter, Bispo dos Camarões a sua ordenação sacerdotal. Durante toda a vida, considerou a ordenação sacerdotal com radicalismo, com total entrega ao serviço de Cristo e, assim, ao serviço da Igreja. Viveu para a Igreja!
A Igreja foi o seu grande amor. Por isso, na sua vida e atuação como sacerdote, deu a máxima importância não à vontade e à obra, mas à vontade e à obra de Deus, à obra da Igreja. Podemos referir-nos a ele, como um «homem da Igreja», pois o Pe. Kentenich não só esteve ao seu serviço, como também desempenhou uma missão especial que lhe foi confiada, a fundação das suas comunidades.
Esta foi a missão que deu à sua vida, um rumo de verdade e de amor, enriquecendo e reavivando a Igreja com novas comunidades!