No início do mês de maio colocamos numa das cantoneiras do Santuário, um recipiente com bilhetes contendo propósitos e estímulos a serem cumpridos. Ao lado, um livro chamado “Livro de Pérola”. Os romeiros e visitantes, após lerem uma breve explicação, podiam tirar um propósito e assinar o Livro. Estas assinaturas foram incluídas nas intenções das Missas solenes do dia da festa.
Houve uma boa colaboração, da parte dos romeiros e membros do Movimento, também nos preparativos materiais da festa.
Na sexta-feira, dia 15, Pe. Marcelo e Ignês Maria foram entrevistados pela Rede Vida, respondendo às perguntas que lhes eram feitas sobre a festa e sobre o histórico do Santuário. Esta entrevista, com uma filmagem muito bonita do nosso Centro, foi ao ar na mesma tarde, durante o jornal de notícias da emissora.
Dia 17, o grande dia festivo
Às 9h, à medida que os grupos de romeiros iam chegando, eram cordialmente acolhidos por membros do Movimento e conduzidos ao Santuário. Destacamos dois ônibus que traziam romeiros: um de Rio Negro e o outro da cidade de Porto Amazonas. Esta última foi o destino das duas Missões Familiares, feitas por Curitiba.
Foram celebradas duas Missas solenes, em ação de graças, no Auditório e Capela, ainda em construção, da futura Casa de Retiros, às 11h e às 17h. O ambiente foi ornamentado com muita graça.
Em ambas as celebrações havia, aproximadamente, cerca de 450 fiéis. Pe. Marcelo de Souza, Capelão do Santuário, como celebrante destas Missas, desempenhou muito bem o seu oficio. Nenhum dos três Bispos da Arquidiocese pode aceitar o convite devido aos compromissos de Crisma que já haviam assumido com as Paróquias.
Doze coroinhas e acólitos desempenharam o seu papel com muita unção e beleza. Na Missa das 11h, os coroinhas e acólitos vieram das Paróquias de São Jorge e de Porto Amazonas e na Missa das 17h, os coroinhas eram da Paróquia de São Rafael. M. Edlaine ajudou a ensaiar a equipe de cantos, cujos cantores eram membros do Movimento.
Antes do Hino de Louvor, houve uma entrada de objetos referentes à história jubilar, conduzidos por pessoas que vivenciaram o início da construção: miniatura do Santuário, foto ampliada dos alicerces do Santuário com Irmãs colocando blocos de pedras nele e uma grande pérola dentro da concha, em isopor.
Um só e vivo Magnificat
Na homilia, Pe. Marcelo fez um retrospecto histórico, enfatizando a missão de nosso Santuário como Tabor Magnificat. Concluiu sua reflexão com as palavras de nosso Pai:
“Nós agradecemos ao bom Deus por todo o bem que Ele nos concedeu. Estamos numa situação, como se a querida Mãe de Deus rezasse hoje, por nós, o Magnificat. Cada alma queira colocar nele, o que vivenciou e experimentou anteriormente em sentimentos e pensamentos neste lugar. Cada um de nós tem realmente motivos abundantes para deixar a Mãe de Deus rezar o Magnificat por nós. E assim, no final, queremos unir-nos mais uma vez. Um só grande e humilde Magnificat queremos fazer ressoar de nossos lábios. Assim, une-se nosso cantar terreno ao soar e cantar eterno, até que nos tornemos um vivo Magnificat, que na eternidade exalta a Mãe de Deus, exalta e glorifica o Deus Trino de eternidade à eternidade.” (Pe. José Kentenich – “Magnificat” pág. 47)
Durante as preces dos fiéis foram levadas à frente grandes letras que, unidas umas às outras, formaram a palavra tão bela e cara a todos: MAGNIFICAT e na procissão do ofertório foram levadas placas com os nomes dos Ramos e Comunidades de Schoenstatt, o Livro de Pérola e o Pão e Vinho.
No final da Santa Missa seguimos em romaria ao Santuário. Trinta pessoas levaram rosas vermelhas que foram ofertadas à Mãe de Deus no altar do Santuário e, após a bênção, o povo deu um grande abraço no aniversariante, formando um grande círculo ao redor do Santuário para, então, todos se consagrarem à Mãe de Deus cantando. Um bolo foi conduzido à frente do Santuário com as velinhas em forma do número 30. Este representava outro grande bolo que esperava os romeiros na praça de alimentação. Enquanto cantávamos os parabéns, o sino do Santuário repicou forte e uma chuva de fogos subiu ao céu. Pe. Marcelo, representando o Santuário, apagou as velas. Após a bênção final, o povo dirigiu-se à praça da alimentação e lá, no grande bolo que estava à espera de todos, estavam escondidas medalhas de nossa Mãe. Quem as encontrava em suas fatias, ficava muito feliz e realizado.
Foram distribuídos, como lembrança da festa, pequenos cartões com a imagem da Mãe de Deus e, colada neles, uma conchinha do mar com uma pérola. Completava o cartão a inscrição: “Teu coração, porta do céu, permanece para nós o refugio seguro.” Pe. José Kentenich.
Às 14h30, houve a recitação do terço meditado, no Santuário, preparado e conduzido pela Juventude. Às 16h, também em frente ao Santuário, aconteceu a bênção do Santíssimo Sacramento.
Aqui é bom estar!
Nos intervalos da programação, as Famílias da União acolhiam os Peregrinos nos jardins do Santuário, explicando às pessoas sobre a história de Schoenstatt e do Santuário, convidando para participarem dos Ramos e Comunidades ou dos Círculos de Aliança. É gratificante ver como as pessoas se sentem bem em nosso Santuário, fazendo elogios e agradecendo por terem este belo lugar em nossa cidade. A conhecida frase “Aqui é bom estar!”, resume perfeitamente o comentário dos peregrinos neste dia festivo.
Duas tendas completavam a estrutura do local. Em uma delas passava-se vídeos de Schoenstatt e do Santuário. Na outra, chamada de “Tenda do Pai”, instalada junto à Estátua do Pe. José Kentenich, divulgava-se a vida do Pai e Fundador através de vídeos, fotos e palavras em mensagens distribuídas. Os visitantes ganhavam balas de presente lembrando o costume, tão conhecido, do Pe. Kentenich ao receber as pessoas. A LAFS, responsável por esta Tenda, desempenhou muito bem o seu papel.
As crianças também tiveram um dia agradável com jogos recreativos e cama elástica que foram instalados pela Prefeitura Municipal.
Finalizamos o dia dando graças a Deus e cantando o Magnificat por tudo o que de belo este dia de pérolas nos fez vivenciar.
Ignês Maria Rubin